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Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

sábado, 31 de julho de 2010

Tempo


As últimas férias levaram-me a pensar mais sobre o tempo.
Sem querer "chover no molhado", fiquei matutando o quanto o tempo é valioso.
Nas relações trabalhistas, por exemplo. Não vendemos só nossa mão-de-obra: vendemos nosso precioso tempo. Se não fosse assim, uma vez cumprida nossa obrigação do dia poderíamos ir embora. Só que a gente vendeu nosso tempo até às 17 ou 18 horas e até lá ficaremos, mesmo sem nada fazer, pois o horário "ainda não deu".
Quanto temos nossos adorados filhos lhes entregamos, de bom grado, todo o nosso tempo. Estamos lá para alimentá-los, aquecê-los, dar-lhes remédio , aconchegá-los, tudo com nosso tempo correndo.
É um tempo que a gente escolheu dar: uma oferta de amor.
Em vez de estarmos num barzinho tomando um chopp bem gelado, escolhemos testar a temperatura do leite nas costas da mão.
Ao invés daquele mergulho no mar, já ficamos felizes em banhar nosso bebê na banheirinha.
E, quando mais tarde, nos levantamos de madrugada para, aliviados, buscá-los, estamos usando também nosso tempo.
É um dar-se sem fim mas que traz uma enorme satisfação: alguém precisa de nós e do nosso tempo.
Quando fazemos o que gostamos é o emprego ideal do tempo. Nem sempre é possível.
Mas, o tempo é nosso, com nossas obrigações e prazeres. E com as correrias, os passos apressados, o coração palpitando com medo de não ter tempo suficiente prá fazer todo o necessário.
E vamos tentando usá-lo da melhor forma e viver sem contra-indicações.
Meu mantra, depois dessas férias e de toda essa filosofia de botequim será: não estou com tanta pressa assim.
Vamos ver quanto tempo vai durar...

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